A agência Lusa percorreu uma parte do relvado do setor A do recinto onde decorreu a missa presidida pelo Papa Francisco, tendo encontrado lixo no chão nas zonas de clareira.
Milhares de peregrinos continuam no recinto à espera que a ‘enchente’ passe, enquanto outros levaram os seus sacos cama e pertences, mas deixaram para trás garrafas de plástico e outro lixo.
Maria Côrte Real e José Maria Branco estavam ainda sentados no relvado, pouco depois das 11:30, “à espera que a confusão passe”.
Em declarações à agência Lusa, Maria salientou que o único problema que constata no local, e que “não tem a ver com a organização”, é o lixo que se vai acumulando no relvado.
“Por exemplo, nós trouxemos dois sacos de plástico para levarmos o nosso lixo”, disse Maria, atribuindo a responsabilidade aos peregrinos que não tiveram esse cuidado.
Já sobre a missa final de hoje, ambos teceram rasgados elogios, mas Maria sublinhou que o seu momento preferido foi o da vigília, realizada na noite de sábado.
Por seu turno, José Maria considerou que o Papa Francisco é reconhecido por “uma catequese forte e muito objetiva”, argumentando que transmite as suas mensagens “por palavras acessíveis a todos”.
Milhares de jovens peregrinos começaram hoje a deixar o Parque Tejo, em Lisboa, ainda antes de terminar a missa final da Jornada Mundial de Juventude (JMJ), cerca das 10:30.
As pessoas dirigiram-se para o parque onde estão os autocarros, de onde vão partir.
A JMJ termina hoje em Lisboa, com um encontro do Papa com voluntários da jornada.