A conferência aconteceu entre 03 e 08 de agosto na cidade de Logan, no estado de Utah.
As primeiras imagens capturadas pelo dispositivo foram divulgadas em 02 de julho.
Posicionado a 510 quilômetros acima do nível do mar, um pouco acima da Estação Espacial Internacional, a “casa” e o laboratório dos astronautas, o nanossatélite, que pesa 4,5 quilos, observará o Oceano Atlântico em particular por três anos.
O MH-1, batizado em homenagem ao ex-ministro da Ciência Manuel Heitor, considerado pelo consórcio de nanossatélites como a força motriz por trás do projeto, foi o segundo satélite português a ser enviado ao espaço, depois do PoSat-1, um microssatélite de 50 quilos que entrou na órbita da Terra em setembro de 1993, mas foi desativado após uma década.
O consórcio nacional do Aeros MH-1 inclui várias empresas e instituições académicas portuguesas, às quais se juntou o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) nos Estados Unidos através do programa de cooperação MIT-Portugal.
As universidades do Algarve, Porto e Minho, o Instituto Superior Técnico e o Imar — Instituto do Mar, entre outros, fornecem apoio científico para a missão.
O nanossatélite, que começou a ser trabalhado em 2020, representou um investimento de 2,78 milhões de euros, cofinanciado com 1,88 milhão de euros pelo Feder — Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
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