Em declarações à agência Lusa, o presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Serviços e Entidades com Fins Públicos (STTS), Mário Rui, deu o setor da educação como exemplo, observando que “as escolas no Porto estão quase todas fechadas”.

O líder sindical disse que os dados ainda estão sendo coletados por região e setor, mas que o que já está disponível mostra que os setores de educação e saúde são os mais afetados.

Entre as principais reivindicações do STTS está a instituição do cartão refeição na Administração Pública “através de negociação em Acordo Coletivo de Empregador Público (ACEP), por um valor diário de 10 euros, isento de impostos” e a revisão de carreiras não revisadas.

O sindicato também quer uma revisão do Sistema Integrado de Gestão e Avaliação de Desempenho na Administração Pública (SIADAP), bem como a reposição dos pontos perdidos para fins de progressão na carreira.

No que diz respeito especificamente ao setor da Educação, defende a criação do estatuto do pessoal de ação educativa, enquanto na área da saúde, exigem a atribuição de Subsídio de Risco aos trabalhadores do Serviço Nacional de Saúde (SNS) integrados na carreira de assistente de saúde operacional e técnico.