Associada à tradicional celebração de São Martinho, que se celebra na vila desde 1571, a 46.ª edição da Feira Nacional do Cavalo (certame que se iniciou em 1972, com quatro interregnos, nomeadamente no período da pandemia da covid-19), associa-se à mais recente Feira Internacional do Cavalo Lusitano, que vai na sua 23.ª edição, enchendo a vila ribatejana, durante 10 dias, de cavaleiros e amazonas, num ambiente perfumado pelo cheiro da castanha assada dos assadores que se instalam sobretudo no Largo do Arneiro.


O presidente da Câmara da Golegã, António Camilo, disse que “o turismo equestre e a marca cavalo, potenciada pela Feira Nacional do Cavalo (FNC), continua a ser o motor da economia e do desenvolvimento da região”.


Sobre a edição deste ano da Feira da Golegã, o autarca disse que se espera grande afluência de visitantes, tendo em conta a informação de que todas as unidades hoteleiras da região se encontram completas, havendo visitantes que estão a fazer marcações em distritos limítrofes ao de Santarém.


No início do ano, a vila lançou a página online https://visitgolega.com/, de forma a potenciar o turismo na zona. “Mudamos alguns aspetos, sem descaracterizar a história” do certame, salientou, acrescentando que haverão muitos mais expositores este ano.


Do programa do certame constam conferências e debates sobre a temática do cavalo, como a sessão do Horse Economic Fórum “Local Stakeholders for Global Market – The Competitive Relationship”, que se realizará no dia 10 pelas 17:00. “São 10 dias com bons motivos para visitar a Golegã”, destacou.