"Não podem haver eleições todos os anos" e é "preferível que o Governo governe e governe cada vez melhor", disse Marcelo Rebelo de Sousa na sua partida de Lisboa para o Brasil, onde assistirá à tomada de posse do Presidente brasileiro, Lula da Silva.
O Chefe de Estado disse duvidar que uma solução resultante de novas eleições fosse mais estável do que a atual maioria absoluta do PS, que ganhou as eleições legislativas de 30 de janeiro, qualificando a dissolução do Parlamento como "arma atómica de último recurso".
O cenário das eleições antecipadas foi proposto pelos partidos de direita, primeiro pelo CDS-PP e mais tarde pelo Chega.
Relativamente à tomada de posse de novos membros do Governo, Marcelo Rebelo de Sousa disse esperar que no início de 2023 lhe seja apresentada a "solução governamental" proposta pelo primeiro-ministro.