Em comunicado, a PJ adianta que, no último ano e meio, foram detidas sete pessoas de diferentes nacionalidades e apreendidos 2.200 quilos de cocaína, uma elevada quantidade de dinheiro, propriedades, viaturas e outros objectos.
A Operação Opatija, na qual a PJ participou em conjunto com autoridades do Brasil, Croácia, França, Polónia, Espanha, Eslovénia, Estados Unidos e Sérvia, teve início em janeiro de 2022.
A estrutura criminosa operava em vários países e foi desmantelada com o apoio do Maritime Analysis and Operations Center - Narcotics (MAOC-N) e a coordenação da Europol.
De acordo com uma nota da Interpol, no dia 24 de agosto, foram realizadas 15 buscas domiciliárias, seis detenções e apreendidas 2,7 toneladas de cocaína, viaturas topo de gama, relógios de luxo e mais de 550 mil euros em dinheiro. Um grande número de contas bancárias e propriedades foram bloqueadas durante a investigação financeira.
Na nota, a Interpol afirma que os investigadores identificaram um cidadão sérvio como um dos principais organizadores da rede criminosa.
Em 2022, as autoridades sérvias "iniciaram uma investigação sobre este cartel de droga, que se acredita estar envolvido no tráfico em grande escala de cocaína da América do Sul para a UE, particularmente para o Brasil", refere a PJ na nota.
A operação envolveu outros países do continente europeu, incluindo Portugal, que participou na vigilância e recolha de informação relevante para o desfecho da operação.