"Todos os anos tentamos traçar uma radiografia do que é a música portuguesa da atualidade, de todos os estilos, dimensões e várias gerações", disse à agência Lusa o coprodutor do festival, Vasco Sacramento, aquando da apresentação do cartaz de artistas.
A oitava edição do festival terá até sábado um série de concertos, tertúlias, gastronomia e a participação de mais de 60 artistas.
Na apresentação do evento feita em Lisboa em finais de julho, o presidente da câmara de Faro, Rogério Bacalhau, sublinhou a ideia de "celebração da música portuguesa", num cenário histórico e natural, pela proximidade com a Ria Formosa.
No primeiro dia do festival, que coincide com o Dia da Cidade, são esperadas atuações dos D. A. M. A., Calema, Slow J, Maro, Mimicat, Supa Squad, Buruntuma, Clube Makumba e Eu.Clides.
No segundo dia, entre a eletrónica, a pop e o fado, sobem ao palco Mariza, Bispo, Jafumega, David Bruno, Tó Trips e You Can't Win Charlie Brown.
No terceiro e último dia, entram em cena Pedro Abrunhosa, Bárbara Tinoco, Plutónio, Ricardo Ribeiro, Fogo Fogo, Silk Nobre, Noiserv e José Pinhal Post Mortem Experience.
Na noite de quarta-feira já houve uma pré-abertura do festival, com entradas gratuitas e um concerto de António Zambujo, Buba Espinho e Luís Trigacheiro, três artistas com raízes alentejanas cujas origens cruzam o Fado e o Cante Alentejano.
Segundo Vasco Sacramento, uma das novidades deste ano é um palco para 'jam sessions'.
"Como estamos no final do Verão, o festival funciona muitas vezes como ponto de encontro. Nos camarins do F já nasceram colaborações entre artistas. Este ano vamos ter um palco com 'jam sessions' para levar esse espírito mais a fundo", disse.
A capacidade máxima do festival, que junta património natural, histórico, musical e industrial, volta a ser fixada em 24 mil pessoas.
O Festival F é uma iniciativa da Câmara Municipal de Faro, em coprodução com a Sons em Trânsito.