Segundo o ECO, mais de quatro em cada dez desempregados não têm o ensino médio ou superior, o que dificulta o regresso ao ativo. “Foi possível concluir que 42% dos desempregados não têm o ensino médio ou superior, o que dificulta a saída do desemprego, tornando-se um obstáculo“, realça a empresa Randstad, que indica que entre abril e junho o total de pessoas sem trabalho recuou.


A população desempregada diminuiu em 55.800 pessoas, o que se traduz num total de 324,5 mil desempregados. Destes, 46,7% está à procura de emprego há mais de um ano“, sublinha a Randstad.


E frisa que 75% dos desempregados vêm do setor dos serviços, principalmente de atividades imobiliárias, administrativas e de apoio, “com 80.362 pessoas desempregadas em julho de 2023”.


Por outro lado, quanto ao emprego, o segundo trimestre foi sinónimo de um aumento para 4,98 milhões de trabalhadores.


“A análise indica que os especialistas das atividades científicas e intelectuais são o maior grupo profissional, com o equivalente a 22,5% de todos os empregados do país. Mais especificamente, e por atividade económica, a indústria transformadora gera 16,5% de emprego no país e o comércio 14,0%. Nos serviços, os setores da saúde e educação empregam 18,3% do total de profissionais”, detalha a empresa de recursos humanos.


Outro dado relevante é a adesão ao teletrabalho. Entre abril e junho, o número de pessoas a exercer funções remotamente aumentou em 23 mil indivíduos, alcançando as 960 mil pessoas.