O Primavera Sound Porto gerou menos cinco milhões de euros de impacto económico (43,4 milhões de euros) do que em 2023 (48,5 milhões de euros), que já tinha ultrapassado a edição de 2022 em 12,4 milhões de euros. Devido à chuva e ao cancelamento de alguns shows, o evento atraiu 100 mil visitantes.
Os cálculos resultam de um estudo do ISAG-European Business School e do Centro de Investigação em Ciências Empresariais e Turismo da Fundação Consuelo Vieira da Costa (CICET-FCVC). E mostra que os visitantes gastaram, em média, 126,85 euros no recinto do festival. Os residentes fora da Área Metropolitana do Porto (AMP) ou no estrangeiro realizaram uma despesa média diária de 397,87 euros na cidade.
Esses dados foram calculados com base em gastos com hospedagem, alimentação, cultura/lazer, deslocamentos e deslocamentos na cidade, entre outros gastos de visitantes.
Segundo o mesmo estudo, 14,1% dos festivaleiros são estrangeiros, com maior predominância espanhola (18,7%). Seguem-se os visitantes ingleses (14,0%), brasileiros (12,3%), franceses (7,6%), alemães (4,7%) e italianos (4,7%).
O alojamento foi a despesa mais significativa (117,74 euros por dia) com 29,8% dos inquiridos neste estudo a preferirem pernoitar em hotéis no Porto. Os visitantes permaneceram em média três noites na cidade Invicta. As despesas de restauração atingiram em média 51,53 euros, e 39,64 euros na área de cultura/lazer.
“Entre os visitantes internacionais e residentes fora da AMP, que representavam 37,2% da amostra, 91,8% deslocaram-se ao Porto propositadamente para assistir ao festival”, indica o estudo.