“O registro de navios quadruplicou desde 2014”, disse Miguel Albuquerque, falando aos jornalistas à margem do seminário anual da Associação Comunitária Europeia de Corretores e Agentes de Navios (ECASBA), que acontece na Gare Marítimo do Porto do Funchal.

De acordo com Miguel Albuquerque, em 2014, 232 navios foram registrados no MAR e, no momento, o número é 902.

Esses números, destacou, também se “refletiram nos números do Centro Internacional de Negócios da Madeira”, representando cerca de 4.000 empregos diretos qualificados em 2022, um aumento de 17,6% em relação ao ano anterior.

“Em 2023 também houve um aumento no número de empregos e no número de empresas, no momento temos 2.643 entidades cadastradas”, indicou.

Ainda de acordo com o chefe do executivo madeirense (PSD/CDS-PP), “houve um aumento de navios registados, e na zona franca industrial houve um aumento de empresas e serviços internacionais”.

“Todos os setores cresceram”, destacou, considerando que esses dados mostram que “a Madeira atende à necessidade de diversificar a economia” na região, significando “credibilidade, confiança, segurança e competitividade”.

Apesar da Madeira registar um aumento no tráfego de cruzeiros, Miguel Albuquerque admitiu que o projeto de extensão do porto do Funchal está suspenso, porque as prioridades são a construção do novo hospital e habitação da Madeira.

“Não é uma prioridade e não temos a capacidade de iniciar duas obras de grande escala”, argumentou, embora reconheça que é um projeto que deve ser considerado no futuro.