Nas estatísticas rápidas divulgadas hoje, o Instituto Nacional de Estatística (INE) regista que, em maio, tanto o número de hóspedes como o número de dormidas recuperaram das respetivas quedas de 3,7% e 4,3% em abril.
As dormidas de residentes aumentaram 7,6%, para 1,9 milhão, enquanto as de não residentes aumentaram 7,5%, para 5,8 milhões, recuperando de quedas de 12,4% e 0,9% no mês anterior.
Nos dados estatísticos de abril, o INE havia apontado que os resultados desse mês “foram influenciados pelo efeito calendário do período de férias associado à Páscoa, que no ano anterior se concentrou apenas em abril, enquanto este ano foi distribuído entre março e abril”.
O mercado britânico foi o principal emissor em maio, com uma participação de 19,1%, tendo subido 2,1%, seguido pela Alemanha (peso de 11,8% e que subiu 10,0%) e pelos Estados Unidos da América, que ultrapassaram a França na participação dos mercados emissores.
Em maio, o mercado norte-americano teve um peso de 10,1%, um aumento de 17,3%, superando o mercado francês (participação de 9,2%), que foi “um dos poucos, entre os principais, a apresentar uma queda (-1,8%).
Todas as regiões apresentaram aumentos nas dormidas, com destaque para o Alentejo (+18,0%) e a Região Autónoma dos Açores (+17,6%), enquanto o Algarve (5,2%), a Região Autónoma da Madeira (5,6%) e a Grande Lisboa (5,7%) tiveram “o crescimento mais modesto”.
A ocupação em estabelecimentos de alojamento turístico aumentou em maio para 52,4% e 63,7%, respectivamente, nas taxas líquidas de ocupação por cama e ocupação de quartos, equivalentes a aumentos de 1,8 e 1,5 pontos percentuais, respectivamente.
A estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico foi de 2,47 noites, uma redução homóloga de 1,7%, após uma queda de 0,7% em abril.