“Eu alinhei meu pensamento de que o Benfica é uma das melhores, se não a melhor coisa que Portugal tem, a melhor marca, nós também temos Cristiano Ronaldo, mas ele tem uma vida útil limitada. É a marca que temos desde os Descobrimentos que pode levar o país mais longe. Perdemos quase tudo e, em escala global, hoje só somos ótimos no futebol. São todos setes na minha vida. Eu também sou o sétimo filho e nasci às sete da manhã.

Acho que as estrelas estão alinhadas para criar um projeto único lá”, disse o empresário, em entrevista na Renascença.

“O Benfica é mais do que um clube de futebol. Quando ganha, o PIB português sobe. Deve alcançar a liderança na Europa. E acho que há condições para isso. É necessária uma gestão séria, credível e de primeira linha. E esse desafio, de certa forma, me excita”, continuou

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Marco Galinha, acionista do Global Media Group, avaliou a situação financeira atual da equipe.

“O que me preocupa na gestão financeira é o aumento dos custos. Estudei os relatos detalhadamente, não é uma boa foto. A prestação de serviços está aumentando a uma taxa sem precedentes e a receita está caindo. O Benfica merece ter uma gestão como o Bayern. É um clube com estatura europeia, sem dívidas de qualquer natureza, com pessoas profissionais e exemplares que estão lá porque não precisam do clube”, afirmou, defendendo que o Benfica “deve continuar

a pertencer aos sócios”.

“O Benfica tem que ter sócios que tragam valor ao Benfica. Não deve haver sócios que tirem proveito do Benfica. Seria uma grande pena ter alguém que controlasse o Benfica na maioria, isso tiraria o valor total do clube. É a maior instituição portuguesa. Seria a mesma coisa que vender o Mosteiro dos Jerónimos. Benfica é Portugal”, acrescentou

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