Depósitos raros foram identificados em Portugal, o que poderia posicionar o país como protagonista estratégico e transformar o futuro nacional e europeu.

A relevância dos minerais raros no desenvolvimento de tecnologias de ponta vem ganhando destaque globalmente. Até agora, o foco estava em regiões como a Ucrânia ou potências dominantes no mercado, como a China. No entanto, quatro depósitos raros foram identificados em Portugal.

Essas descobertas poderiam posicionar Portugal como um ator estratégico nesse cenário, com potencial para transformar o futuro do país e da Europa.

De acordo com a MiningWatch Portugal, uma rede independente que monitora a indústria extrativa no país, citada pelo elEconomista, o Alentejo abriga pelo menos quatro depósitos de terras raras perto da fronteira com a Estremadura. Essas reservas estão localizadas em Monforte-Tinoca, Assumar,

Crato-Arronches e Penedo Gordo.

No caso de Monforte, a Iberian Resources Portugal já garantiu um contrato de prospecção e pesquisa para explorar o local, onde, além de terras raras, minerais valiosos como ouro, prata, chumbo, zinco, tungstênio/volfrâmio e estanho foram identificados.

Em Assumar, a mesma empresa apresentou um pedido de prospecção e investigação, abrangendo também minerais similares. A este processo junta-se o contrato de prospecção e investigação de túmulos localizados no Crato

e Arronches.

Quanto ao Penedo Gordo, o pedido de prospecção e investigação foi apresentado pela empresa Acúrcio Henriques Parra. Nessa área, foi confirmada a presença de terras raras, além de outros minerais de interesse, como zircônio, háfnio, titânio, nióbio, tântalo, ítrio e escândio, entre outros, explica

a mesma fonte.