A Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) mostra-se preocupada com normal funcionamento das escolas e com a avaliação dos alunos face às paralisações dos professores, não pondo em causa a legitimidade das greves.
Apesar deste entendimento, a confederação questiona se, o modelo de greve adotado, apenas ao primeiro tempo letivo, não poderá ser monitorizado pelo Ministério da Educação.
A confederação sublinha que este “é um período essencial para as aprendizagens e para a avaliação” e que “os jovens dentro de pouco tempo terão exames, dos quais depende o seu futuro”.
Para a CONFAP, este é o momento de repensar o ensino e de apostar claramente na escola pública enquanto pilar essencial da sociedade, pelo que “apela à negociação consciente das partes, tendo em consideração o superior interesse das crianças e jovens”.