O arguido residia em Aveiro, mas geria uma empresa com
sede em Coimbra, inaugurada em 2017. A empresa vendia carros usados, adquiridos
na Alemanha, e vendidos para uma empresa portuguesa.
Segundo o Ministério Público (MP), durante uma
inspeção da Autoridade Tributária (AT), o arguido não entregou todos os
documentos relacionados com a faturação e a contabilidade da empresa. A falta
de documentos, obrigou a que a AT pedisse aos clientes as faturas emitidas pela
empresa.
Entre os valores por liquidar de IVA e a aplicação
ilegítima de um regime especial de tributação, o Ministério Público contabiliza
1,2 milhões de euros que ficaram por pagar ao Estado, pedindo a sua restituição
no processo.