A presidente da Agência Nacional de Inovação, Joana Mendonça, demitiu-se no dia 6 de fevereiro, em carta dirigida ao presidente da Mesa da Assembleia Geral, e ministro da Economia, António Costa e Silva, por não ter qualquer orientação e apoio por parte da tutela.
Neste sentido, a Iniciativa Liberal já reagiu e entregou, no dia 7 de fevereiro, no Parlamento um pedido para a audição, “com carácter de urgência”, da presidente demissionária da Agência Nacional de Inovação (ANI), “independentemente da sua manutenção no cargo ou da sua substituição, à data da audição”.
No requerimento, os liberais pedem igualmente para serem ouvidos a ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, e o ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, que Joana Mendonça acusa, na carta de demissão, de falta de apoio político.
“Na carta, tornada pública pela própria, são feitas acusações graves às tutelas da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e da Economia e do Mar, nomeadamente a falta de orientações em ‘matérias de crucial importância para a Agência’. (…) O que é dito na carta é grave e, para a Iniciativa Liberal, carece de explicações aprofundadas”.