Até 10 de novembro, o Estado português pagou 24,4 milhões de euros de apoios para a reposição de infraestruturas e de equipamentos destruídos pelas cheias que aconteceram entre 2022 e 2023, segundo revelou o Ministério da Coesão Territorial.
À agência Lusa, o gabinete da ministra Ana Abrunhosa informou que “as comparticipações financeiras previstas para 2023 encontram-se integralmente pagas desde 10 de novembro de 2023”.
As comparticipações totalizam 24.442.651,55 euros, e dividem-se por várias regiões: em 9,337 milhões de euros para 14 municípios de Lisboa e Vale do Tejo, 7,321 milhões para 50 concelhos no Norte, 3,961 milhões para 14 municípios no Centro e 3,821 milhões para 14 câmaras no Alentejo.
A comparticipação da reabilitação dos equipamentos foi prevista numa resolução do Conselho de Ministros, com uma dotação orçamental indicativa de 91 milhões de euros, a atribuir através do Orçamento do Estado, precedida de fiscalização por parte das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR).
Vários distritos do continente foram afetados por chuvas fortes entre dezembro de 2022 e janeiro deste ano, provocando inundações, estragos em estradas, comércio e habitações, e dezenas de desalojados. Em Algés, concelho de Oeiras, registou-se uma morte.
Diversos municípios atingidos pelas cheias lamentaram a demora do processo de atribuição dos apoios prometidos pelo governo.