Segundo o Notícias ao Minuto, estão inscritos para votar mais de 255 mil eleitores, de acordo com os dados do recenseamento da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna.

Por ordem de votação, CDU (PCP/PEV), PSD, Livre, JPP, Nova Direita, PAN, Força Madeira (PTP/MPT/RIR), PS, IL, PPM, BE, Chega, ADN e CDS são as forças políticas a concorrer no círculo eleitoral único do arquipélago.

O PSD tem atualmente 19 eleitos regionais, o PS 11, o JPP nove, o Chega três e o CDS dois. O PAN e o IL têm um lugar e há ainda um deputado independente (ex-Chega).

As eleições antecipadas realizam-se 10 meses depois das anteriores, na sequência da aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega - que a justificou com as investigações judiciais que envolvem membros do Governo Regional, incluindo o presidente, Miguel Albuquerque (PSD) - e da dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República.

Albuquerque, sucessor de Alberto João Jardim, governa desde 2015, altura em que conseguiu assegurar a maioria absoluta (24 lugares).

Em 2019, para garantir este objetivo detido pelos sociais-democratas desde 1976 foi necessário formar um governo de coligação com o CDS e nas regionais seguintes, em 2023, com os dois partidos a concorrerem juntos, só um acordo de incidência parlamentar com o PAN permitiu segurar a vantagem.

Foi a retirada de confiança política ao PAN que levou Albuquerque a demitir-se no início de 2024, depois de conhecida a sua condição de arguido num processo de corrupção. Em maio, voltou a ganhar, mas nem um acordo com o CDS foi suficiente para a maioria absoluta.

Nas eleições legislativas regionais, o Representante da República, cargo ocupado por Ireneu Barreto, convida uma força política a formar governo com base nos resultados (que têm de ser publicados), após a auscultação dos partidos com assento parlamentar.