“Prevemos uma queda na produção de cereja na Terra Quente Transmontana, que poderá variar entre 30% e 40% da produção. Esses declínios estão sendo vistos em variedades precoces que começam a ser colhidas em meados de maio”, disse à Lusa o presidente desta estrutura agrícola, Luís Jerónimo

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“Devido às condições climáticas adversas, a flor acabou ficando na própria árvore, não dando lugar à fruta”, ressaltou.

Luís Jerónimo acrescentou ainda que, na produção de cerejas no meio e no final da temporada, também haverá quedas, mas elas ainda não podem ser quantificadas.

“Por enquanto, é um pouco cedo para quantificar essas quedas na produção de cereja nas variedades posteriores no território de Alfândega da Fé, para que possam ser quantificadas”, disse o diretor.

Com essas restrições, a previsão de colheita será de 15 a 20 toneladas na produção de cereja no espaço cooperativo, indicou Luís Jerónimo.

A Cooperativa Agrícola de Alfândega da Fé tem uma área de produção de 30 hectares de cerejeiras.