Dos maiores municípios, apenas Santa Maria da Feira, Braga, Vila Nova de Gaia, Barcelos e Maia tiveram uma desaceleração nos preços das casas em comparação com a taxa verificada no trimestre anterior.
No caso da capital madeirense, que liderou os aumentos, os preços cresceram mais de 50%, refletindo um aumento de 42 pontos percentuais no preço mediano por metro quadrado em comparação com a taxa do terceiro trimestre. Em Gondomar os preços subiram mais de 20%. Mais três municípios tiveram crescimento acima da média nacional, que foi de 15,5%, o maior desde o terceiro trimestre de 2022, segundo o INE: Guimarães,
Barcelos e Oeiras.Quando se trata das duas principais cidades do país, Lisboa é o município com os preços mais altos, com o metro quadrado sendo de 4.340 euros — Cascais (4.053 euros por metro quadrado), Oeiras (3.471 euros) e Lagos (3.452 euros) também tiveram valores acima de 3.400 euros por metro quadrado. No Porto, os preços subiram 6,3% para 3.011 euros por metro quadrado.
O INE revela ainda que em 2024 o preço médio do alojamento familiar em Portugal foi de 1.777 euros por metro quadrado, tomando como referência os mais de 151 mil vendas realizadas ao longo do ano passado, o que corresponde a um aumento de 10,3% em relação ao ano anterior
.A Grande Lisboa (2.939 euros), o Algarve (2.552 euros), a Região Autónoma da Madeira (2.395 euros), a Península de Setúbal (2.117 euros) e a Área Metropolitana do Porto (1.986 euros) registaram valores superiores à média nacional.
No período em análise, 54 municípios tiveram um preço mediano superior ao valor nacional, localizados maioritariamente nas sub-regiões do Algarve (14 de 16 municípios), Grande Lisboa (todos os 9 municípios), Península de Setúbal (8 de 9 municípios) e Área Metropolitana do Porto (7 de 17 municípios).
O município de Lisboa registrou o maior número de transações residenciais familiares, com 8.300 vendas. Em seguida, vêm Sintra (5.817), Vila Nova de Gaia (5.394) e Porto (4.564)
.