De acordo com um inquérito da Associação Portuguesa de Seguradores (APS),
divulgado, no dia 9 de agosto, em comunicado da APS, Leiria foi o distrito com
mais sinistros participados, mas os sinistros que envolvem maiores prejuízos
foram participados nos distritos de Faro e de Aveiro.
A quase totalidade dos prejuízos reportados diz respeito a seguros de
multirrisco, tanto de comércio e indústria (49%) como de habitação (37%).
“A situação que o país atravessou recentemente, e a frequência cada vez maior
dos eventos climáticos que estão na sua origem, reforçam a importância do
seguro enquanto elemento de mitigação das perdas sofridas e fator de
estabilidade da vida das pessoas e das empresas”, disse o presidente da APS,
José Galamba de Oliveira, em comunicado.
Segundo dados até 31 de julho do Instituto de Conservação da Natureza e das
Florestas (ICNF), 2022 foi o quinto ano com mais incêndios e o terceiro com
maior área ardida, desde 2012.
Durante o ano, o mês de julho foi o que apresentou o maior número de
incêndios rurais, 40% do total, sendo também o mês de mais área ardida, 46.996
hectares, o que representa 81% de toda a área ardida registada este ano.
Os cinco maiores incêndios que consumiram mais área decorreram no mês de
julho, sendo o concelho de Murça, Vila Real, em 17 de julho, o mais afetado com
7.058 hectares de área ardida, seguindo-se do incêndio de Pombal, Leiria, com
5.126 hectares de área ardida ocorrido em 8 de julho.
Logo de seguida, o incêndio de Chaves, Vila Real, de 15 de julho, com 3.368
hectares ardidos, depois Carrazeda de Ansiães, Bragança, em 7 de julho, com
3.330 hectares ardidos, e Ourém, Santarém, também em 7 de julho, que consumiu
2.936 hectares.