A adolescente estava internada no Serviço de Observação (SO) de Pediatria da unidade de Faro do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA), onde deu entrada após ter sido resgatada de alto mar pela Força Aérea, no domingo, pelas 18 horas, a 25 milhas a sul de Vila Real de Santo António.

Questionado pelos jornalistas sobre se a sua resistência, após tantas horas à deriva no mar, surpreendeu a equipa médica, Horácio Guerreiro respondeu que a situação era surpreendente para todos.

“Com tanto tempo no mar, em condições, penso eu, de stress máximo, é normal que seja surpreendente para todos. É preciso um instinto de sobrevivência, um autocontrolo, não entrar em pânico. Esta miúda é uma heroína, sem dúvida nenhuma”, referiu.