Segundo António Costa Silva, ministro da Economia e do Mar, os municípios terão um “papel mais ativo”, sublinhando que tem que haver um equilíbrio entre habitação, alojamento local, indústria e comércio.

“A discussão vai continuar e vamos ver se no fim temos um pacote equilibrado”, disse.

Já no que diz respeito ao tema dos ‘vistos gold’, António Costa Silva notou que os que já existem e cumprem os requisitos vão continuar.

O gestor considerou ainda que o país encontra-se aberto ao investimento, nomeadamente estrangeiro, vincando assim que têm que existir mecanismos para atrair esse mesmo investimento.

Costa Silva recordou que o processo de Autorização de Residência para Atividade de Investimento (ARI) vai terminar e que as autorizações, dentro do regime geral, vão continuar.

“Penso que no fim desta discussão toda vamos ter uma solução equilibrada e mais consensual para permitir o desenvolvimento de toda a economia”, concluiu.

Em 08 de junho, a ministra da Habitação disse não ter previsões sobre o número de casas do alojamento local que possam sair desta atividade para o arrendamento habitacional, mas disse que "quantas mais forem, melhor", pois todas ajudam na resposta ao problema da habitação.

"Temos cerca de 70 mil apartamentos no alojamento local, no país todo […]. Se tivéssemos parte de apartamentos, destes 70 mil, que são apartamentos habitacionais, [se parte deles] pudessem ser mobilizados para a habitação, era uma grande ajuda para aquela que é a emergência e a urgência da resposta habitacional", sublinhou, na altura, a ministra da Habitação, Marina Gonçalves, em entrevista à Lusa.