Em comunicado, a companhia aérea de low-cost considera que se trata de aumentos "injustificados e excessivos", razão pela qual decidiu "reduzir ainda mais a capacidade em 40 rotas nas suas bases de Faro e Porto para o verão de 2024, como consequência direta destes aumentos tarifários injustificados".


"O monopólio aeroportuário da ANA não enfrenta concorrência em Portugal, o que lhe permite aumentar os preços sem penalizações. Só em Lisboa, as tarifas de passageiros em 2024 aumentarão até +50% em relação a 2019, apesar de a maioria dos aeroportos europeus ter reduzido as tarifas de passageiros pós-Covid para recuperar o tráfego e o crescimento", denuncia a Ryanair.


A Ryanair esperava que a ANAC não aprovasse o aumento das taxas e, por isso, defende que o regulador ainda tem tempo para evitar "mais danos para a economia portuguesa, revertendo de imediato a sua decisão míope e proibindo o aumento excessivo e injustificado das taxas aéreas da ANA para 2024".