Questionado pela vereadora social-democrata Mariana Macedo sobre o consumo de drogas na zona, o vereador responsável pelo Urbanismo na Câmara Municipal do Porto, Pedro Baganha, esclareceu que o projeto está a ser analisado pelos serviços municipais.

«A nossa expectativa é que no último trimestre deste ano seja lançada a empreitada de demolição que custará, na nossa estimativa, cerca de 220 mil euros», afirmou o vereador durante a reunião do executivo municipal.

O Jornal de Notícias noticiou no dia 23 de maio que o tráfico e o consumo de droga regressaram “em força” à zona da Sé, no centro histórico da cidade, existindo atualmente uma área para droga num dos pátios do antigo mercado de S. Sebastião.

No ano passado, no dia 24 de julho, o presidente da Câmara do Porto afirmou, no final de uma reunião do executivo, que a autarquia iria tentar perceber “o que fazer” com o Mercado de S. Sebastião.

Rui Moreira lembrou então que o mercado não tinha condições para o fazer e que muito provavelmente seria demolido, defendendo que posteriormente seria necessário “meditar” com o executivo sobre a solução a adotar naquele espaço.

“Podemos demolir o edifício, podemos construir ali um mercado ou usar esse espaço para outra coisa. Agora também vamos meditar em conjunto com o executivo”, disse, dizendo que todos os relatórios apontavam para a existência de “enormes problemas” e que o mercado “nunca teve condições confortáveis”, nem para os comerciantes, nem para os consumidores.

No dia 26 de setembro de 2022, o executivo municipal aprovou por unanimidade a revogação por mútuo acordo do contrato celebrado com a direção do centro histórico relativo à gestão do Mercado de S. Sebastião, cuja reabilitação acabou por não ser concretizada.