O parque é o resultado de mais de um ano de trabalho, durante o qual foram erradicadas espécies invasoras e plantados 2.440 arbustos e mais de 400 árvores, na sua maioria autóctones, como carvalhos, sobreiros, amieiros, freixos e loureiros.
A operação, que envolveu um investimento de cerca de 240 mil euros da Metro Mondego, permitiu ainda a recuperação do rio, com a estabilização dos taludes e a plantação nos espaços junto ao curso de água.
Segundo a arquiteta Laura Roldão, o projeto seguiu a linguagem da paisagem já presente no Vale das Flores, criando uma área ampla e atractiva que procura "trazer a natureza para a cidade" e recuperar a linha de água.
Presente na inauguração, o presidente da Metro Mondego, João Marrana, afirmou que a empresa, que vai assegurar a exploração do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), está no bom caminho para cumprir a meta de três árvores plantadas por cada árvore abatida no âmbito do projeto deste novo serviço de transporte.
O presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva, afirmou que foram trabalhados quase dois hectares de terreno ao longo do Rio Vale das Flores, tornando o espaço "visitável e apetecível".
Em declarações aos jornalistas, o autarca destacou ainda que "a cidade vai dar um salto em frente" com o SMM.
Neste projeto, falta concluir a intervenção num talude, cuja estabilidade será monitorizada pela Câmara Municipal de Coimbra.
Uma vez concluída esta avaliação, deverão ser plantadas árvores e arbustos neste talude.