No mês passado, apenas o litoral alentejano e o barlavento algarvio estavam em situação de seca, na classe de seca fraca, segundo o índice meteorológico de seca (PDSI) do IPMA, que indica ainda que janeiro foi o 2º mais chuvoso desde 2000.
No final de dezembro, mais de metade (54,6%) do território de Portugal continental estava em situação de seca meteorológica.
De acordo com o boletim climatológico de janeiro, no final de janeiro, 53,4% do continente estava na classe de chuva fraca, 40,3% na classe normal, 6,2% na classe de seca fraca e 0,1% na classe de seca moderada.
O instituto classifica o índice de seca meteorológica em nove classes, que vão de "chuva extrema" a "seca extrema".
Para além do índice de seca, o Boletim Climatológico do IPMA indica que o mês de janeiro foi classificado como muito quente em relação à temperatura do ar e muito chuvoso em relação à precipitação.
De acordo com o IPMA, o mês de janeiro foi o 6º mais quente desde 1931 (mais quente em 1955).
O valor médio da temperatura máxima do ar foi o 3º valor mais alto desde 1931 (mais alto em 2015) e o da mínima foi o 4º mais alto desde 2000.
Relativamente à quantidade de precipitação em janeiro (190,3 milímetros), o IPMA refere que foi superior ao normal.
Durante o mês de janeiro, registaram-se valores elevados de precipitação, em especial no período de 5 a 8 nas regiões Norte e Centro e nos períodos de 19 a 22 e 24 a 29 em todo o território, tendo muitas estações meteorológicas registado um total mensal cerca de duas a três vezes superior ao valor médio mensal.