"O primeiro lugar é ocupado pela região da Madeira, que representa uma quota de 44% da receita total. O restante pódio é preenchido pelos concelhos de Loulé e Torres Vedras, com 24% e 13% do total, respetivamente, seguidos de Sesimbra com 7%", revela a Reduniq Insights em comunicado.
Esta entidade, que gere a rede de cartões multibanco nacionais e estrangeiros em Portugal, avaliou o volume de negócios no comércio local durante o período de Carnaval, entre os dias 1 e 4, nos concelhos de Alcobaça, Estarreja, Funchal (Madeira), Loulé, Macedo de Cavaleiros, Mealhada, Ovar, Sesimbra, Sines e Torres Vedras.
Durante este período, as empresas registaram um aumento de 7,1% nas receitas na maioria dos 10 municípios, face ao período homólogo de 2024. O aumento foi mais significativo nos concelhos da Mealhada (+ 67,7%) e Macedo de Cavaleiros (+ 66,5%).
A Mealhada foi também a localidade que registou o maior crescimento homólogo em termos de gasto médio por cartão (+26,7%), registando um valor médio de 41,24 euros, bem como em termos de valor médio por compra (+30,5%), situando-se nos 31,78 euros.
No entanto, foi em Macedo de Cavaleiros que se registou o valor médio por compra mais elevado (43,19€).
Este município registou uma despesa média por cartão de 48,13 euros, sendo ultrapassado pela Madeira (80,31 euros) e Loulé (72,40 euros).
Em comparação com 2024, registaram-se picos de receita no sábado na Mealhada (91,7%), Sesimbra (45,9%) e Loulé (25,7%), no domingo em Sines (67,4%), Estarreja (35,9%) e em Torres Vedras (34,9%) e, na terça-feira de Carnaval, em Macedo de Cavaleiros (142,5%) e Alcobaça (23,7%).
O estudo concluiu ainda que as transacções de estrangeiros nestes 10 concelhos foram sobretudo provenientes do Reino Unido, Alemanha, França, Holanda e Espanha.
Na Madeira, um terço dos cartões transaccionados durante este período foram estrangeiros, "sendo o Carnaval o destino com mais turistas estrangeiros (...) e o destino onde os ingleses, alemães, franceses e holandeses mais transaccionaram".
Por outro lado, surge Estarreja, onde apenas 3,35% dos cartões que transaccionaram no comércio local eram estrangeiros.