"A Siemens AG anunciou um plano de adaptação da organização à situação do mercado global. Não é expetável qualquer impacto significativo nas operações da Siemens Portugal", disse fonte oficial da Siemens Portugal em resposta à Lusa.
De acordo com informação divulgada pelo grupo tecnológico e industrial alemão Siemens, o corte de 6.000 postos de trabalho afectará sobretudo a divisão de digitalização das fábricas e justifica-se pela necessidade de ajustar a capacidade de produção à quebra da procura.
Desse total, quase metade (2.850) corresponde a cortes de postos de trabalho na Alemanha, sendo que a redução é feita através de saídas voluntárias e não de despedimentos.
"A queda da procura, principalmente nos mercados chinês e alemão, combinada com o aumento da pressão competitiva, reduziu significativamente as encomendas e as receitas no sector da automação industrial", refere o grupo alemão em comunicado.
A mesma fonte oficial referiu que em Portugal o Grupo Siemens "continua a reforçar as suas equipas na generalidade das áreas em que opera", tendo recrutado cerca de 80 trabalhadores adicionais "nos primeiros cinco meses do corrente ano comercial", contando atualmente com mais de 4.170 trabalhadores diretos.