Na conferência de imprensa no final da reunião do Conselho de Ministros, António Leitão Amaro afirmou que esta é uma despesa urgente, para que o ano letivo possa ser "preparado atempadamente".
As verbas destinam-se à aquisição de licenças digitais e vales para a compra de novos manuais, explicou o gabinete do Ministério da Educação, Ciência e Inovação, em resposta à Lusa.
O Conselho de Ministros aprovou ainda 22 milhões de euros para despesas relacionadas com "diferentes componentes da educação especial", que o ministro da Presidência não especificou, e 16 milhões de euros para a aquisição de routers.
Os 16 milhões de euros para melhorar a conetividade nas escolas juntam-se aos 15 milhões aprovados há duas semanas para a aquisição de serviços de conetividade que serão disponibilizados a alguns alunos no próximo ano letivo, mas também para a disponibilização de um 'hotspot' portátil em cada sala de aula das escolas públicas do ensino básico e secundário.
Para o ensino superior, o executivo aprovou 11 milhões de euros para a construção de um edifício científico e tecnológico na Faculdade de Motricidade Humana e 7,5 milhões de euros para um novo centro de inteligência artificial e economia digital no Instituto Superior Técnico, ambos da Universidade de Lisboa.
"Para não atrasar estes projectos, esta decisão podia e devia ser tomada agora", sublinhou Leitão Amaro.