“Sabemos que pode ser possível, como tem acontecido desde o início do ano, que tenhamos importado casos de sarampo, mas não prevemos um grande surto como está acontecendo em outros países europeus que têm taxas [de vacinação] francamente baixas e inferiores às nossas”, disse Rita Sá Machado aos jornalistas.
O comentário de Rita Sá Machado ocorre após a Organização Mundial da Saúde (OMS) ter alertado na terça-feira que mais da metade dos países do mundo poderiam ser classificados como de alto risco de surto de sarampo até o final de 2024, devido ao aumento generalizado de casos.
De acordo com a OMS, o número de casos de sarampo declarados em todo o mundo aumentou 79% em 2023, para mais de 306 mil casos, em comparação com 2022.
“Ainda somos um dos países da Europa que realmente tem boas taxas de cobertura vacinal que nos permitem, se houver um caso importado, impedir a propagação do vírus do sarampo”, continuou.
Em 16 de fevereiro, Portugal confirmou um novo caso de sarampo, na região de Lisboa e Vale do Tejo, elevando para nove o número total de casos registrados desde 11 de janeiro, informou a DGS em comunicado.
De acordo com a DGS, nove casos de sarampo foram confirmados desde 11 de janeiro: seis na região Norte e três na região de Lisboa e Vale do Tejo.