O número recorde de pacientes tratados em internação domiciliar, 10.037, representou um aumento de 12,3% em relação a 2022, informou o Ministério da Saúde em um comunicado.

“A capacidade instalada ficou em 352 leitos, 4,1% a mais em relação a 2022 e o equivalente a um hospital de médio porte”, acrescentou.

De acordo com o ministério, a hospitalização domiciliar tem sido um foco do Serviço Nacional de Saúde nos últimos anos, “com resultados positivos para pacientes e instituições”.

No ano passado, a resposta domiciliar “permitiu reduzir o tempo médio de permanência no hospital de 9,9 para 9,7 dias, estimando uma economia de 97.513 dias de internação”, o que representa um ganho para os pacientes em “conforto, segurança e autonomia” e vantagens na organização de internações hospitalares.

O serviço é prestado por equipes multidisciplinares, atuando em 36 unidades do SNS, que, em 2023, realizaram 130.136 visitas às casas dos pacientes, um aumento de 14% em relação a 2022.

“Essas internações domiciliares registraram uma taxa de eficiência de 49,73%, representando assim metade dos custos médios para esses pacientes em contexto hospitalar”, disse o comunicado.