António Costa renunciou ao cargo de primeiro-ministro em 7 de novembro do ano passado, depois de ter sido tornado público que foi alvo de um inquérito judicial no âmbito da Operação Influencer quando chefiou um Governo do PS com maioria absoluta no parlamento. Em 27 de junho, ele foi escolhido para o cargo de presidente do Conselho Europeu, que assumirá em 1º de dezembro
.Questionado sobre se o país está melhor hoje do que há um ano, na sequência da demissão, que o levou a dissolver o parlamento e a convocar eleições legislativas antecipadas, Marcelo Rebelo de Sousa começou por responder que, como chefe de Estado, “toma decisões quando tem de as tomar, e não analisa”.
“Agora, podemos dizer, olhando para o presente, que a Europa ganhou um bom presidente do Conselho Europeu, o que aparentemente não era concebível em 6 de novembro de 2023, que parecia muito distante, e aconteceu”, acrescentou, em resposta às perguntas dos jornalistas.
Na opinião do chefe de Estado, “a economia tem estado bem” e “aguentou bem porque havia um Orçamento, em particular, aprovado de antemão”.
Marcelo Rebelo de Sousa destacou que “as agências de notação financeira continuam a dar classificações muito altas a Portugal”.
“Então, eu diria que, neste momento, temos na Europa alguém que é muito competente para a Europa e também bom para Portugal, temos em Portugal o que as pessoas decidiram escolher, mas com uma transição que foi calma, serena, pacífica, e não há problemas económicos e financeiros que alguns imaginariam que poderia ter tido”, resumiu.