De acordo com o Jornal Económico, um novo relatório da especialista em compensação de passageiros aéreos AirHelp revelou dados sobre o tráfego aéreo em Portugal e o desempenho dos aeroportos no primeiro trimestre de 2025. Durante os primeiros três meses do ano, mais de seis milhões de passageiros embarcaram em voos de aeroportos portugueses, com quase 70% das viagens ocorrendo

dentro do cronograma.

No entanto, cerca de dois milhões de passageiros enfrentaram interrupções em seus voos. Embora a maioria dos casos tenha envolvido pequenos atrasos, cerca de 114.000 pessoas são elegíveis para compensação devido a atrasos de mais de três horas, cancelamentos ou conexões perdidas

resultantes de voos anteriores.

Em comparação com o mesmo período do ano passado, houve uma redução no número de voos e passageiros. Nos primeiros três meses de 2025, foram registrados aproximadamente 47.000 voos, uma queda de 2% em relação a 2024, e o número de passageiros diminuiu

4%.

Apesar dessa diminuição, a taxa de interrupções aumentou 13% em relação ao ano anterior, com o número de passageiros elegíveis para compensação aumentando em 48%, de 75.000 em 2024 para quase 113.000 em 2025, devido a um aumento no número de voos com atrasos superiores a três horas.

A

TAP Portugal destacou-se como a companhia aérea que mais passageiros transportou, com mais de dois milhões. Desse total, cerca de 62% não enfrentaram nenhuma interrupção, enquanto 38% sofreram algum tipo de atraso, resultando em mais de 41 mil passageiros elegíveis para compensação

.

A Ryanair ficou em segundo lugar, transportando mais de um milhão de passageiros, com 26% dos voos sofrendo interrupções e pouco mais de sete mil passageiros elegíveis para compensação.

Entre os aeroportos, o Aeroporto de Faro teve o melhor desempenho, com 84,5% dos voos sem interrupções. O Aeroporto do Porto seguiu com 80%, resultando em 80,2% dos passageiros com voos tranquilos. Por outro lado, o aeroporto de Lisboa continuou a ser o mais afetado, com 40% dos voos sofrendo atrasos ou cancelamentos, resultando em 39,5%

dos passageiros sofrendo interrupções.