Entre as ações previstas para o dia de luta nacional da CGTP estão plenários, concentrações à porta das empresas e greves em várias câmaras municipais do país e em empresas como a Matutano, Lactogal, Nobre, lojas EDP e Grupo Altice.
Para Porto e Lisboa estão previstas manifestações às 15 horas, enquanto na função pública se inicia a greve nacional dos enfermeiros e dos trabalhadores das empresas de distribuição, que irão manifestar-se em frente a várias lojas do país.
"Vamos ter um dia nacional de luta de norte a sul e também nas ilhas, com os setores tanto da administração pública como do privado, com um conjunto de plenários muito alargado, com os trabalhadores a irem para a porta dos locais do trabalho para exigirem os seus direitos", disse a dirigente da CGTP Ana Pires, citada pela agência Lusa.
Para a CGTP, "é urgente o aumento geral dos salários e das pensões, pôr fim à especulação que beneficia os grandes grupos económicos, controlar e reduzir os preços de bens e serviços essenciais, taxar os lucros das grandes empresas e alterar o rumo da política que tem vindo a ser seguida e que empurra um número crescente de trabalhadores para a pobreza".
A CGTP reivindica um aumento dos salários para todos os trabalhadores em, pelo menos, 10% com um mínimo de 100 euros, a subida do salário mínimo para 850 euros e outras medidas que respondam ao aumento do custo de vida.