Margarida Castro Martins começou por referir que "houve falhas de contacto generalizadas [dado que] perdemos todas as redes de comunicações".

Na sequência disso, esta autoridade teve de "operacionalizar um plano de contingência", recorrendo à "internet via satélite e ao SIRESP".

"Houve uma falha global e tivemos de reagir", disse a responsável, reconhecendo que "foi difícil estabelecer contacto porque todas as formas de contacto estavam inoperacionais". Apesar disso, sublinhou, foi possível "garantir a operacionalidade dos centros de emergência de Lisboa".

Margarida Castro Martins referiu que é agora necessário analisar pontos de melhoria, como a possibilidade de "criar redes de comunicação redundantes" e reforçar as redes internas.

Quanto a conselhos para situações semelhantes, defendeu que "toda a gente deve ter em casa um kit de emergência que nos permita sobreviver em situações como esta".

"Uma lanterna, um apito, comida, água e tudo o que é essencial para a nossa sobrevivência" foram alguns dos itens que aconselhou a todos, acrescentando a importância de ter um rádio a pilhas.