Na época, os monges cistercienses tiveram um papel importante no desenvolvimento da viticultura e na produção de vinho na região, principalmente no Vale do Douro. Os monges desempenharam um papel fundamental na introdução de novas técnicas de cultivo, produção e comercialização do vinho.
Durante os séculos seguintes, a produção de vinho em Trás-os-Montes continuou a se expandir. A região era conhecida pelos seus vinhos encorpados e robustos, especialmente os tintos. No entanto, a filoxera, uma praga que afetou as vinhas europeias no final do século XIX, também atingiu Trás-os-Montes. Após a devastação da filoxera, houve um período de recuperação e reconstrução das vinhas. No entanto, a produção de vinho em Trás-os-Montes sofreu um declínio significativo ao longo do século XX, devido a fatores como o despovoamento rural, as dificuldades econômicas e a falta de investimento na indústria vinícola.
Mas renasceu nas últimas décadas e começou a recuperar o seu prestígio vinícola. Produtores locais e enólogos passaram a investir na modernização destas vinhas antigas e a adotar novas técnicas mais adequadas e práticas de vinificação de qualidade. Isso trouxe a Região um novo prestígio nos seus vinhos e resultou em melhoria significativa da qualidade dos vinhos produzidos nesta região. Assim sendo, os vinhos de Trás-os-Montes estão a ganhar cada vez mais reconhecimento a nível nacional como internacional. Nos últimos anos, os produtores de Trás-os-Montes têm investido na modernização dos métodos de produção e na melhoria da qualidade dos vinhos. Isso resultou em vinhos cada vez mais reconhecidos e premiados internacionalmente. Os vinhos Trasmontano são caracterizados por sua tipicidade regional e qualidade.
Além do DOC Trás-os-Montes, a região também possui a indicação geográfica (IG) "Trasmontano". Esta denominação abrange uma área mais ampla que inclui outras sub-regiões de Trás-os-Montes.
A região é valorizada pela diversidade de castas autóctones e pela produção de vinhos autênticos e distintos. Os vinhos tintos de Trás-os-Montes são particularmente elogiados pela intensidade, estrutura e complexidade que demonstram a quem os aprecia.
Por isso e muito mais os produtores vinícolas de Trás-os-Montes estão cada vez mais empenhados em promover o enoturismo na região, abrindo as suas quintas e adegas para visitas e provas de vinho. Isso permite-nos a conhecer a história e a tradição vinícola desta gente, além de apreciar a beleza da paisagem rural.
A história dos vinhos de Trás-os-Montes remonta há séculos, com evidências de viticultura na região desde a época romana. A região possui uma grande diversidade de microclimas e solos, o que contribui para a variedade de uvas cultivadas e estilos de vinhos produzidos.
Em geral, a história vinícola de Trás-os-Montes é uma história de resiliência e renovação. A região já recuperou o seu lugar de destaque no mapa vinícola português, produzindo vinhos de qualidade e preservando a herança vitivinícola da região e das suas pessoas.
A região de Trás-os-Montes, em Portugal, tem uma longa história na produção de vinhos. A denominação de origem controlada (DOC) "Trás-os-Montes" é uma das regiões vitivinícolas mais antigas e tradicionais do país. Os vinhos produzidos nesta região são conhecidos por sua qualidade e caráter distintivo. As castas mais comuns que aqui se cultivam são a Touriga Nacional, Tinta Roriz, Touriga Franca, Tinto Cão e Trincadeira para os tintos, e a Malvasia Fina, Gouveio e Viosinho para os respetivos vinhos brancos.
Os vinhos de Trás-os-Montes são frequentemente descritos como rústicos, autênticos e cheios de caráter. Eles refletem a influência do clima continental da região, com invernos frios e verões quentes. Essas condições climáticas, combinadas com a diversidade dos solos, conferem aos vinhos de Trás-os-Montes uma personalidade única.
Resumo: A região de Trás-os-Montes, em Portugal, tem uma longa história na produção de vinhos. E as suas condições climáticas, combinadas com a diversidade dos solos, conferem aos vinhos de Trás-os-Montes uma personalidade única que tu deves experimentar.
Paulo Lopes is a multi-talent Portuguese citizen who made his Master of Economics in Switzerland and studied law at Lusófona in Lisbon - CEO of Casaiberia in Lisbon and Algarve.