Em comunicado, a APSI indica que o projeto pretende, em Portugal, levar às crianças do 1.º e 2.º ciclos recursos adaptados às suas idades que as estimulem para a realidade da contrafação o mais cedo possível.

Na nota, a APSI, lembra que 30% dos europeus adquirem produtos falsificados e, no que diz respeito aos adolescentes e jovens adultos, essa percentagem ascende aos 50%.

A APSI indica, referindo dados do EUIPO – Instituto da Propriedade Intelectual da União Europeia, que 97% dos produtos contrafeitos perigosos apresentam risco elevado para a saúde (acidentes fatais ou danos irreversíveis), com a agravante que em quase um quarto desses produtos há mais do que um único risco.

Oitenta por cento desses produtos são artigos para crianças e, por isso, a APSI considera que há vantagens em começar vez mais cedo a sensibilizar e alertar os mais novos para os perigos da contrafação.

Por isso, a APSI destaca algumas questões que os consumidores podem procurar responder para ajudar a prevenir problemas: Quem é o vendedor, se a loja é da marca ou vendedor autorizado, se é loja ‘online’ de uma cadeia de lojas conhecida em Portugal ou se o site é de uma marca conhecida ou de um representante oficial.

A Associação alerta igualmente para a necessidade de saber onde está localizado o vendedor (em Portugal ou no estrangeiro).