“Vamos ter muitos projetos inovadores”, afirmou o presidente da CIM da Região Centro, Emílio Torrão, considerando que a assinatura do documento “não seria possível se essa confiança entre as partes não existisse”.

Ainda ao nível do financiamento público, Emílio Torrão alertou para a necessidade de corrigir um problema com a regeneração urbana em mais de dois terços dos 19 municípios que integram a Região de Coimbra, cujos centros históricos carecem de intervenções.

Sugeriu que, ao abrigo do Programa de Regeneração e Resiliência (PRR), venham ainda a ser adotadas “medidas para colmatar essa lacuna” em 14 concelhos da CIM que não dispõem de Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU).

Na opinião da também presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), a contratualização do ITI permite distribuir fundos da União Europeia, mas tendo presente “um objetivo muito estruturado”, num território “que sabe muito bem o que quer”.

“Temos regras muito armadilhadas [nacionais e comunitárias], para podermos negociar com uma liberdade total”, salientou numa sessão, na sede da CIM de Coimbra, em que a maioria dos 19 municípios abrangidos se fez representar pelos presidentes das câmaras.

Isabel Damasceno adiantou nunca ter visto “uma proposta boa e com maturidade deixar de ter financiamento” do Programa Regional do Centro, nas sucessivas versões.