No mesmo período do ano passado, foram recolhidas 116 toneladas.
O número alcançado em seis meses é maior do que a coleta anual registrada entre 2010 e 2022, segundo a mesma fonte.
A Eletrão destacou que o resultado representa "um salto exponencial" nas baterias industriais, principalmente provenientes de atividades comerciais e industriais, que passaram de 18 toneladas para 859 toneladas.
"O crescimento da recolha e reciclagem de pilhas portáteis, que normalmente se encontram em comandos, brinquedos, telemóveis e computadores, ascende a 6%", revelou a associação, em comunicado.
Municípios, comerciantes, empresas, instituições e operadores de gestão de resíduos contribuíram para a recolha, tendo o número de pontos de recolha aumentado para mais de 9.000.
No entanto, os números ainda estão aquém do desejado, sobretudo no caso das pilhas e baterias portáteis, segundo o diretor-geral de eléctricos e pilhas, Ricardo Furtado, citado no comunicado.
"A cada dia que passa, as entidades gestoras que fazem parte da Eucobat reciclam mais de 10 milhões de pilhas, o que corresponde a 2,5 bilhões de pilhas por ano. Esta quantidade poderia ser estendida ao longo de 116 mil quilómetros, o que permitiria dar três voltas ao mundo", lê-se no documento.
As pilhas contêm substâncias "altamente nocivas", que poluem o solo e a água. Por outro lado, contêm materiais valiosos que podem ser reciclados, como o lítio, o zinco, o cobalto e os elementos de terras raras, que fazem parte da lista de matérias-primas identificadas pela Comissão Europeia como fundamentais para assegurar a transição ecológica e digital.