À margem do lançamento da 'Maia, Capital Portuguesa do Voluntariado 2025', no distrito do Porto, o PM afirmou que "não estamos num cenário de escalada constante" dos preços dos combustíveis.

"Hoje assistimos a um aumento significativo, sobretudo devido ao aumento do preço do petróleo e à desvalorização do euro face ao dólar. Os preços dos combustíveis são actualizados semanalmente, têm flutuado, têm subido e descido ao longo destes últimos 10 meses. Hoje podemos dizer que, no dia em que assumimos a responsabilidade de governar o país, a gasolina está um pouco abaixo do preço que tinha na primeira semana de abril e o gasóleo está um pouco acima do preço que tinha na primeira semana de abril. Isto significa que o mercado, com os factores que contribuem para a formação dos preços, tem estado a evoluir num valor médio e, portanto, não há razões para alarme", explicou Luís Montenegro.

Para Montenegro, não podemos "comparar esta situação com uma escalada e inflação de preços, à semelhança do que aconteceu há dois ou três anos".

"Enquanto este mecanismo funcionar de forma a que haja descidas e poucas subidas, embora isso aconteça de vez em quando, vamos manter a nossa política de combustíveis. Se chegarmos, em algum momento, a um aumento constante e permanente do preço que ponha em causa esse equilíbrio, o Governo tomará medidas para reduzir o impacto fiscal na formação dos preços para não criar uma flutuação excessiva", disse, respondendo ao líder do PS, Pedro Nuno Santos, que o acusou de "mentir e aumentar o imposto sobre os combustíveis".

"Vamos dizer a verdade às pessoas. Não estamos nem de perto nem de longe numa situação em que de repente somos confrontados com um cenário de aumento e escalada constante dos preços", concluiu.

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