O evento, que conta com o apoio da Comissão Vitivinícola do Algarve (CVA), terá lugar em Vilamoura (Loulé), e é dirigido “a pessoas que gostam de vinho, consumidores e profissionais”, oferecendo uma degustação de 250 vinhos.
Este evento já realizou 20 edições, em cidades como Lisboa, Porto ou Braga, e sempre procurou ter “produtores de todas as regiões do país” para que “Portugal estivesse representado ao máximo” em termos das diferentes áreas vitícolas nacionais.
Os produtores são principalmente “de pequenas e médias dimensões”, “fora do circuito comercial”, e apresentarão os vinhos que se destacam por sua qualidade e podem ser degustados mediante o pagamento de uma taxa de inscrição de €15, quando comprados com antecedência, e €20, quando adquiridos na data.
O responsável considera o Algarve “ideal” para sediar um evento como este porque a região tem mais e melhores produtores, constituindo “um mercado muito atraente” que tem “não só consumidores nacionais, mas também muitos consumidores internacionais”.
Além da “crescente notoriedade da própria região como produtora” de vinho, há também “uma maior maturidade” no consumo, com hotéis e restaurantes que estão “investindo cada vez mais em vinhos de qualidade”.
“Portanto, faz todo o sentido levar ao Algarve um evento que reúne produtores diferentes e de qualidade para mostrar seus vinhos e portfólio, não só para consumidores, mas também para hotéis e restaurantes da região, que procuram produtos inovadores”, concluiu a presidente da CVA, Sara Silva.
O Algarve terá uma participação “notável”, com 10 “pequenos e médios” produtores, que promoverão a “qualidade dos seus produtos”, trazendo para o evento “uma exposição significativa dos vinhos da região”.
De acordo com o presidente da CVA, o setor está crescendo, com 56 produtores, dos quais 40 por cento são estrangeiros, que produzem vinhos certificados e, em 2023, atingindo um volume de cerca de €1,6 milhão de litros.
“Esse valor ilustra o dinamismo e a evolução dessa região”, disse ela, acrescentando que entre 70 e 80 por cento da produção é vendida no mercado nacional, por meio de comércio, hotéis e restaurantes.
Quando questionada sobre o impacto da seca e as restrições ao consumo de água impostas à agricultura do Algarve, Sara Silva garantiu que a CVA continuará seus esforços para aumentar a eficiência na irrigação e no uso da água, apesar do fato de os vinhedos não serem uma cultura irrigada e exigirem menos contribuições.