Numa nota publicada no site oficial da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa “saúda o ex-primeiro ministro e presidente eleito do Conselho Europeu, António Costa, pela distinção que constitui a atribuição do Prémio da Paz da UNESCO Félix Houphouët-Boigny”.

“É uma honra para Portugal ver mais um compatriota tão qualificado ser reconhecido internacionalmente por sua contribuição significativa para a promoção da paz e o cumprimento da Carta das Nações Unidas e da Constituição da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO)”, acrescenta o chefe de Estado.

A UNESCO, agência das Nações Unidas que promove a paz e a segurança através da cooperação internacional em educação, arte, ciência e cultura, com sede em Paris, anunciou a concessão deste prêmio a António Costa, por seu “compromisso extraordinário com a paz e com os países em desenvolvimento”.

“Decidimos conceder este prêmio ao primeiro-ministro António Luís Santos da Costa, pelo trabalho de sua vida e pela consistência com que manteve, em seu papel de líder político, um compromisso com a paz e a promoção dos países em desenvolvimento”, declarou Michel Camdessus, vice-presidente do júri e ex-diretor administrativo do Fundo Monetário Internacional (FMI).



António Luís Santos da Costa, ex-primeiro-ministro da @govpt e futuro presidente da @EUCouncil, foi designado por seu firme compromisso com a paz e o desenvolvimento... pic.twitter.com/GMX8GFQ9DZ — UNESCO 🏛️ #Education #Sciences #Culture 🇺🇳 (@UNESCO) 16 de outubro de 2024 Por sua vez, Audrey

Azoulay, diretor-geral da UNESCO, disse: “Em um mundo fragmentado, que enfrenta imensos desafios, precisamos de líderes comprometidos com a construção de uma paz duradoura. Estou muito satisfeito que o júri tenha escolhido António Luís Santos da Costa, que sempre se destacou como um grande defensor do diálogo e do multilateralismo.”


Este prêmio, concedido no passado a Nelson Mandela e Frederik De Klerk, Jimmy Carter e Angela Merkel, entre outros, visa distinguir indivíduos ou organizações com uma contribuição significativa para a promoção, busca, salvaguarda e manutenção da paz, de acordo com a Carta das Nações dos Estados Unidos e a Constituição da UNESCO.

Os membros do júri da edição de 2024 foram o escritor, jornalista e diplomata colombiano Santiago Gamboa-Samper, o ginecologista congolês Denis Mukwege, ganhador do Prêmio Nobel da Paz de 2018, o astronauta francês Thomas Pesquet, que é embaixador da boa vontade da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), a pesquisadora de biotecnologia saudita Hayat Cindi, que é embaixadora da boa vontade da UNESCO, e o americano Forest Whitaker, ator, produtor, diretor e embaixador da boa vontade nas Nações Unidas.