A Câmara Municipal do Fundão testará uma cápsula de camuflagem, coberta de cortiça, para pessoas que desejam trabalhar em uma área privada na natureza que se mistura com o ambiente. Após o término do procedimento de licenciamento, a cápsula 'Eco Work', voltada para a Serra da Estrela e Cova da Beira, em breve começará a ser usada experimentalmente, principalmente

como espaço de coworking.

Como explicou o prefeito Paulo Fernandes, “É um protótipo, um projeto puramente experimental, que chamamos de cápsula de lógica de trabalho individualizada, com abordagens muito conectadas à natureza”. Além disso, essas áreas devem ser colocadas “em locais improváveis e muito integradas ao contexto natural” dentro do terreno

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Depois que o protótipo for licenciado, o município pretende colocar vários deles em vários lugares da cordilheira da Gardunha, bem como ao longo de margens de rios, leitos de riachos e outros pontos “que tenham uma grande expressão cênica”, segundo Paulo Fernandes.

O Programa de Valorização Econômica de Recursos Endógenos (Prove) auxiliou 80% dos cerca de 15 mil euros gastos nas obras de adaptação do edifício, que já havia sido submetido a intervenção. Como afirmou Paulo Fernandes, “As pessoas podem ter seu próprio espaço de escritório, a empresa onde trabalham, a instituição em que trabalham, mas por que não, um dia, de vez em quando, sair da rotina e poder trabalhar em um espaço de coworking?”

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Dessa forma, a chave digital fornece acesso aos dez “coworks” espalhados pelo município do Fundão. O uso da rede de locais de trabalho compartilhados custa 20 euros por mês, embora o uso também possa ser feito por hora.