De acordo com o PDA, consultado pela agência Lusa no portal Participa, o projeto é promovido pela Newcon40 Unipessoal Lda, com sede em Lisboa, e resulta de um pedido de acordo apresentado à Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) em 2019. “Em julho de 2021, o projeto ficou em 11º lugar no ranking de pedidos de acordos com a operadora de rede, tendo a capacidade de injeção prevista para 2029/2030 sido garantida através do acordo assinado com a REN em setembro de 2023”,
adianta o documento.A futura usina, diz o PDA, terá 800.100 módulos fotovoltaicos e deverá produzir “cerca de 848,5 GWh [gigawatt-hora] anualmente” e evitar “a emissão de 176.488 toneladas” de dióxido de carbono (CO2) por ano.
De acordo com o documento, o projeto consistirá em uma usina fotovoltaica, um sistema de armazenamento, duas subestações de aumento de tensão e pequenas seções de linhas de alta e muito alta tensão.
A usina fornecerá energia à Rede Elétrica de Serviço Público, por meio da subestação Divor, de propriedade da empresa Redes Energéticas Nacionais (REN), e qualquer excesso de energia produzida será armazenado em um sistema composto por 48 contêineres.
O documento, no qual o investimento não é indicado, revela que a instalação dessa usina solar fotovoltaica levará dois anos e que sua vida útil é de 30 anos.
Admite-se que, durante a fase de exploração, haverá impactos associados à presença e operação da usina, como a “degradação da qualidade visual da paisagem”, entre outros, observando que medidas serão consideradas para “minimizar o impacto visual do projeto tanto quanto possível”.
Este é o terceiro projeto de central solar fotovoltaica previsto para este território localizado nos municípios de Évora e Arraiolos e se junta aos promovidos pelas empresas Hyperion Renewables Évora e IncognitWorld 3. Esses dois projetos estão sendo contestados por uma plataforma cívica, que afirma que eles causarão “danos irreversíveis” à paisagem e à vida de moradores e agentes de turismo
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