No Voto de Protesto, a ser enviado à Assembleia da República, o Conselho de Ílhavo “rejeita a decisão do Governo de manter portagens neste troço específico, considerando que tal medida prejudica o desenvolvimento económico da região e agrava as desigualdades sociais e económicas”.
O município de Ílhavo “apela ao Governo e à Assembleia da República para que tomem medidas imediatas” para garantir que a isenção de portagens seja aplicada à totalidade da autoestrada 25.
Nas considerações do Voto de Protesto, a Câmara de Ílhavo argumenta que a A25 é vital para a movimentação do Porto de Aveiro, que está maioritariamente localizado no município.
“É um dos principais centros logísticos e de exportação do país, e milhares de trabalhadores e centenas de empresas percorrem essa rota todos os dias para realizar suas atividades”.
“A manutenção do pedágio impõe um custo adicional significativo tanto para os trabalhadores quanto para as empresas da região”.
“A cobrança de pedágio na BR-25 tem representado um ônus financeiro desnecessário e injusto para as populações que dependem dessa estrada para suas vidas diárias.
“Apesar das repetidas promessas de eliminar as tarifas de pedágio, o Governo não tomou medidas concretas para isentar pedágios neste trecho específico da A25, continuando a penalizar os cidadãos que não têm alternativas de transporte viáveis e agravando a desigualdade de acesso às infraestruturas essenciais”.