Segundo o ministro da Educação, João Costa, no próximo ano, vão existir cerca de 1.500 estagiários, entre finalistas de licenciaturas em Ensino Básico e de mestrados em ensino.
“É nossa intenção recuperar modelos de estágio em que os futuros professores assumem turmas, sem o atual modelo de “toca e foge” que, em nosso entender”, é insuficiente para uma boa indução na profissão”, disse João Costa.
Para contextualizar, é importante referir que desde 2005 que as alterações ao estatuto da carreira docente, os estudantes de ensino não têm estágios pedagógicos profissionalizantes remunerados e com turmas atribuídas. A intenção de recuperar esse modelo já tinha sido anunciada pelo Ministério da Educação, mas até agora sem data.
Assim, pretende-se melhorar a atratividade da carreira docente e responder ao agravamento da falta de docentes, estando também previstas no OE2023 valorizações salariais, com um custo de 76,5 milhões de euros, progressões na carreira (22 milhões de euros), bem como a vinculação extraordinária de cinco mil professores.