Ana Abrunhosa confirma que as novas NUTS II: Península
de Setúbal e Oeste e Vale do Tejo, esperam publicação no Jornal Oficial da
Comunidades.
“O Governo entende que deve ser apresentada a proposta
de criação de duas novas NUTS II, a Península de Setúbal e o Oeste e Vale do
Tejo”, porque “cumprem os critérios demográficos que permitem autonomizá-las”,
disse, durante um congresso da Associação Nacional de Municípios Portugueses
(ANMP), afirmou António Costa em dezembro de 2021.
A alteração ao modelo de organização administrativa do
território ao nível das entidades intermunicipais inseriu-se no processo de
revisão das NUTS, para permitir às regiões abrangidas maior acesso a fundos
comunitários.
Isto traduziu-se na criação de uma NUTS II e de uma
sub-região NUTS III na Península de Setúbal, que deixa assim de estar inserida
na AML no âmbito do acesso a fundos comunitários, bem como na constituição das
CIM do Oeste, Lezíria do Tejo e Médio Tejo (integradas na região de Lisboa e
Vale do Tejo) como uma NUTS II.
As três CIM da Lezíria do Tejo, Médio Tejo e Oeste
dependem da CCDR de Lisboa e Vale do Tejo em termos de ordenamento do
território, mas integram as CCDR Centro (OesteCIM e CIMT) e Alentejo (CIMLT)
para os fundos comunitários.
“A Sertã decidiu, no Portugal 2030, passar já para a
Beira Baixa e Vila de Rei comunicou-nos que gostaria de se manter no Médio Tejo
e, portanto, adotaremos os instrumentos legais que permitam estas situações”,
sustentou a ministra da Coesão Territorial.
Quanto à Península de Setúbal, a ministra explicou que passará já a ser uma CIM.