O apelo foi assinado pelos presidentes da Croácia, Grécia, Itália, Malta e Eslovénia, que pertencem ao Grupo de Arraiolos e situam-se na orla mediterrânica.
No texto, lê-se que, “como esperado, a crise climática chegou e atingiu proporções extremamente perigosas”, recordando-se que, na conferência sobre o clima em Nova Iorque, realizada em julho, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, classificou a atual situação como sendo de “ebulição global”.
Os chefes de Estado referem que “fenómenos naturais extremos estão a destruir o ecossistema” e a ameaçar o “modo de vida” dos países do Mediterrâneo, referindo que as ações tomadas devem ser rápidas, num ato de cooperação entre os países que assinaram o apelo.
Os chefes de Estado defendem que é “dever de todos” atuar “nesse sentido e adotar políticas concretas”, assim como “sensibilizar o público e inspirar em todos a ética da responsabilidade ambiental”.
No apelo, os chefes de Estado “comprometem-se a apoiar iniciativas de ação conjunta e a lançar um apelo à União Europeia, a outros países mediterrânicos e à comunidade internacional”.