Na análise “Sarampo em ascensão na UE/EEE: Considerações para a resposta de saúde pública” refere-se que, além da insuficiente vacinação contra a doença, o aumento dever-se-á à “elevada probabilidade de importação de áreas com elevada circulação” do vírus e “ao facto de os próximos meses representarem o pico sazonal” do mesmo, segundo um comunicado do ECDC.
Os dados do centro europeu mostram que, em janeiro e início de fevereiro, aumentou o número de países da União Europeia/Espaço Económico Europeu onde os casos cresceram e que em dois países foram registadas sete mortes.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) informou na quinta-feira sobre um novo caso de sarampo, tendo sido confirmados oito desde o dia 11 de janeiro.
“Ninguém deveria morrer de sarampo. O aumento dos casos de sarampo, uma doença altamente contagiosa, mas evitável por vacinação, é uma chamada de atenção clara para o facto de que todos os Estados-Membros devem maximizar os esforços para alcançar e manter uma elevada cobertura vacinal para todas as doenças evitáveis por vacinação. As vacinas são uma forma segura e eficaz para reduzir o impacto das doenças infecciosas na saúde e evitar perdas desnecessárias de vidas”, afirma Andrea Ammon, diretora do ECDC.